Segundo matéria do Site Brasília 247, após a forte reação da comunidade de arquitetos e urbanistas e entidades de proteção do patrimônio, Governo vai negociar novo projeto para a 901 Norte e decide abrir dálogo com a sociedade.
“O governador em exercício Tadeu Filippelli, o administrador Messias de Souza, o secretário Geraldo Magela e o presidente da Terracap, Marcelo Piancastelli, cancelam audiência pública e desistem de confrontar o Iphan”
O governo do Distrito Federal vai traçar uma nova estratégia para conseguir vender o terreno de 85 mil metros quadrados do Setor de Grandes Áreas Norte, avaliado entre R$ 700 e R$ 900 milhões. Esse dinheiro será, se o terreno for vendido, usado na construção no novo estádio. Depois de enfrentar os arquitetos, urbanistas, ambientalistas, defensores do tombamento de Brasília e o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, o GDF pretende agora partir para o diálogo. Quer convidar o superintendente do Iphan, Alfredo Gasltal, e os dirigentes do Instituto dos Arquitetos do Brasil para conversar sobre as incoerências no projeto que visava construir edifícios de até 18 andares numa área onde o permitido é três andares. O GDF quer saber se altera o projeto elaborado pela Terracap para garantir a aprovação do instituto.
O veto do superintendente do Iphan na sexta-feira pegou o GDF de surpresa. Sem um “plano B” para o terreno, o governo havia decidido enfrentar o Iphan e seguir em frente com a execução do projeto, sob a justificativa de que é importante para o desenvolvimento de Brasília. Em nota da Secretaria de Comunicação, o GDF se dizia, no fim de semana, “confiante no projeto de desenvolvimento econômico e social da capital da República, em que a implementação da 901 Norte é um dos principais projetos”. Mas voltou atrás e quer estudar as normas urbanísticas para, possivelmente, elaborar um novo projeto para a área.
Ao rejeitar a proposta da Terracap e do GDF, Gastal alegou que há “incompatibilidade do projeto com a Portaria Iphan n. 314/92, editada com base no Decreto-Lei n. 25/37 e que estabelece as diretrizes para realização de intervenções na área tombada correspondente ao Conjunto Urbanístico de Brasília”. E explicou: “Essa incompatibilidade se dá, sobretudo, pelo ferimento da harmonia que deve existir entre as escalas urbanísticas da Capital, quais sejam, gregária, residencial, bucólica e monumental, conforme concebidas pelo Arquiteto Lúcio Costa, e reguladas na Portaria n. 314/92”.
A Secretaria de Comunicação, por meio da assessoria de imprensa, afirmou que os estudos no terreno continuam, sem detalhar as propostas e estratégias do governo. Mas uma fonte do governo disse ao Brasília 247 que o quarteto liderado por Filippelli percebeu a ausência de diálogo entre governo, arquitetos e Iphan. “O governo percebeu que agiu de forma intransigente e pretende corrigir esse erro”, disse”.
Parabéns Urbanistas Por Brasilia. Vencemos uma batalha mas ainda não terminou a guerra. Os Políticos que estão no Poder já demonstraram quem são: Especuladores Inescrupulosos.
Precisamos continuar e agora é Hora de Impedir a destruição do Santuário Indígena.
Assistam esta genial entrevista com o Professor José Jorge
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A luta continua, Antônio Eustáquio. Obrigada pelo apoio. Na verdade a nossa vitória foi apenas momentânia. Continuamos de olhos bem abertos e trabalhando para consolidá-la. Estamos elaborando a agenda para as próximas causas e Agradecemos seu Apoio.
Temos que estar atentos e vigilantes. O projeto é multimilionário e os interesses envolvidos continuarão a pressionar o Iphan para que reveja sua posição, ou para que seja mais flexível na próxima proposta a ser encaminhada!
Vitória de BRASILIA aonde? me desculpe, acho que os arquitetos andam gagás demais. Então a quadra 901 norte é uma afronta ao tombamento só porque não fora projetada pela filha de Lúcio Costa ou por Oscar Niemeyer. Então o povo vai acordar e entrar com ação contra os arquitetos que pretendem erguer estacionamentos PRIVADOS atrás do CONIC e do Conjunto Nacional. E aí vem a pergunta que não quer calar. Quantas vidas serão ceifadas enquanto os mesmos arquitetos que são contra a quadra 901 norte não se manifestam com relação a pseudo aldeia indigena no NOROESTE. Uai a aldeia INDIGENA não afronta o tombamento da cidade, pois impede a implantação do Setor NOROESTE projetado pelo saudoso arquiteto LUCIO COSTA, pra min todos os arquitetos são um bando de hipocratas. Eu vou fazer um movimento para retirada imediata do título de tombamento histórico via redes sociais. 99% dos moradores de Brasília são contra o tombamento, pois da forma que foi imposto não teve PARTICIPAÇÃO POPULAR, e pior, os hipocratas dos arquitetos querem passar a sociedade que eles representam a socidade, tudo mentira. Agora quero ver o que os arquitetos irão fazer com os prédios de 12 pavimentos que serão construídos na Octogonal. Detalhe, quando tombou Brasília, a NGB da quadra já previa 12 pavimentos. Eu quero ver o que os urbanistas irão fazer. prédios de 12 pavimentos já previstos na NGB serão construídos, pois estão de acordo com a NGB. e ai, o que será feito.
Fofa, antes de iniciar seu movimento para retirada do título, considere aprender a escrever: HIPÓCRITAS, e não hipocratas…
ok, sra yara mcnamara.
e que tal iniciar uma campanha a respeito? é fácil falar, mas fazer, só para poucos mesmo, só para quem tem competência.
vamos, estou aguardando o seu pontapé inicial.
abs
Noel das Rosas