SE A NOTÍCIA PROCEDER, SERÁ UMA DAS MAIORES VITÓRIAS DA MOBILIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL CONTRA A ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA E UM RECADO PARA TODOS: BRASÍLIA TEM QUEM A DEFENDA!
fonte:
“LICENÇA, POR FAVOR.
A administradora de um consórcio de hotéis consultada para construir na 901 norte anunciou, hoje, sua desistência do empreendimento. Segundo explicou um de seus executivos, a empresa não contraria a vontade de uma comunidade com empreendimentos que esta não aprova.
Apesar das inúmeras tentativas da Secretária de Desenvolvimento e Habitação – SEDHAB em aprovar a qualquer custo no Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico – PPCUB, a construção na área da 901 norte, a execução da obra foi condenada pelos moradores, que viram nos empreendimentos o risco de estar sendo dado início a um processo de verticalização da região. O Instituto do Patrimônio Artístico Nacional – IPHAN e o Ministério Público do DF já haviam solicitado a suspensão para construir no local.
O recuo de uma das partes é certamente inédito e deve ser comemorado. Não é comum uma empresa privada desistir de um empreendimento porque ouviu a voz das ruas. Normalmente, as empresas, munidas das licenças obtidas do poder público, sabe Deus como, não consideram a opinião pública.
Isso vem mudando, nos últimos tempos, em razão do próprio desenvolvimento da sociedade. Antigamente, as empresas só se preocupavam em gerar lucros para seus proprietários. Depois, passaram a se preocupar com consumidores e os empregados. Hoje, buscam demonstrar ter responsabilidade social.
Como os cidadãos, as empresas também têm responsabilidade com a sociedade. Entre seus deveres está a preocupação com os efeitos de sua atividade. O conceito de licença social compreende a concordância que têm de ter da comunidade para poderem operar, obtida quando se abrem para o exterior.
Por esse conceito, empresas e outros empreendedores, antes de tomarem qualquer iniciativa, devem ter uma licença informal, mas consensual, quando vão realizar um show nos estacionamentos e Esplanada dos Ministérios cujo ruído extremo e a degradação violam o espaço ao redor.
Felizmente, estamos evoluindo. As empresas estão apreendendo que é preciso pedir licença.”
Antes de mais nada, o que parece ter faltado no texto aima, PARABÉNS para a EMPRESA (com letras maiúsculas que tomoua decisão histórica para proteção de nossa Brasília.
Antonio, com certeza a empresa está de parabéns, entretanto não tivemos até agora a confirmação dessa notícia. Espero que em breve possamos comemorar! Abraços