Você sabe qual é a importância do tombamento e do Título de Patrimônio Cultural da Humanidade que Brasília recebeu?
Você sabe o que está protegido pelo tombamento, é reconhecido pela Unesco como Patrimônio Cultural da Humanidade e deve ser motivo de orgulho para todos nós?
A região que abrange o Plano Piloto, os Setores Sudoeste e Noroeste, Cruzeiro, Octogonal, SMU, Candangolândia, Vilas Planalto e Telebrasília.
Você sabia que a legislação do tombamento de Brasília se refere aos conceitos que definiram o projeto da cidade?
Afirmar que o tombamento “engessa” ou atrapalha a cidade significa desconhecimento do que ele realmente é:
A defesa de nossa qualidade de vida.
(Esse é um entendimento do Urbanistas por Brasília em relação à legislação que protege a cidade)
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Assista aqui o vídeo sobre o que é ser um Patrimônio Cultural da Humanidade e sobre o Tombamento
URBANISTAS POR BRASÍLIA 
PARABÉNS! Excelente a ideia de mostrar ao grande público o que é o Tombamento de Brasília. A ideia de que a “A Cidade não pode ser engessada pelo Tombamento” precisa acabar. Vem esse um dos argumento falsos e recorrente do governo sempre que pretende mudar (e muito) a destinação de lotes ou espaços públicos. Também usado por empresários inescrupulosos, invasores de área pública (puxadinho, etc…) ou, ainda, aqueles que pretendem construir Kitnet em lotes de Escolas (SGAN, SGAS, entre-quadras). Acho até que poder-se-ia incluir Patrimônio Cultural e Patrimônio Público como matéria obrigatória nas escolas. QUE TAL COMEÇAR A CAMPANHA!!
Agradecemos Paulo! É fundamental que a sociedade entenda melhor o que é o tombamento e o título da Unesco, para que se aproxima da defesa da cidade e tenha orgulho dessa história toda. A estratégia dos que só visam lucros na gestão da cidade é realmente demonizar o tombamento, dizer que engessa, que atrasa e tudo o mais. Apoiamos totalmente a inclusão de Patrimônio Cultural e Público como matéria nas escolas! Podemos começar a pensar nisso sim. Gde abraço
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ou seja, tudo aqui é tombado. rsrsrs o melhor lugar de brasilia, é um lugar que não se parece nada com brasilia. o setor de oficionas do sudoeste. aquele lugar micro, dá uma ideia do que deva ser macro.
Você só pode estar de brincadeira.
A lógica das alturas, tamanhos e distâncias entre os prédios em cada Setor; isso nao seria tombamento dos prédios?
Não. Em tese a cidade pode vir abaixo e ser reconstruída contanto que o projeto urbanístico, os gabaritos e usos sejam respeitados. Um prédio tombado é intocável.
Quer dizer que pode derrubar um prédio residencial horrível do Cruzeiro Novo e substitui-lo por mais moderno com garagem, elevador e aparência da fachada mais bonita?
Exatamente Josias. O tombamento de edificações é feito individualmente. Nesse sentido temos a Catedral, os Palácios do Planalto, da Alvorada, do Itamaraty e da Justiça tombados, entre outros.
Pingback: A medida do tombamento de Brasília, Patrimônio Cultural da Humanidade | SQN 410
Tomo a liberdade de divulgar artigo de minha autoria sobre o assunto: http://www.aslegis.org.br/aslegisoriginal/images/stories/cadernos/2011/Caderno42/caderno42p179-o-regime-urbanistico-de-bsb.pdf
Prezado Sr. Victor,
Parabenizamos o artigo, bastante abrangente e que analisa profundamente a legislação urbanística que rege a ocupação da cidade. Recomendamos a leitura e destacamos o seguinte trecho de seu texto como algo que gostaríamos muito ver acontecendo:
“Ao prever a obrigatoriedade do plano diretor, o que a Constituição pretende é que as normas urbanísticas sejam tecnicamente fundamentadas, no âmbito do Executivo, e politicamente aprovadas, no âmbito do Legislativo, após um amplo procedimento de participação popular.
(…)
Enquanto não for aprovado o PPCUB, não apenas as NGBs não podem ser alteradas, mas também as intervenções e obras públicas de impacto urbanístico significativo não podem ser realizadas”
Grande abraço!
Quer dizer, para fazer uma calçada decente no centro, o governo diz que não pode porque é tombado. Agora, para gastar uma dinherama e duplicar a L4 com uma travessia de pedestre a cada quatro quilômetros, removendo área verde e dificultando o acesso à orla, não tem problema pro GDF? Realmente, o conceito de tombamento deles é bem flexível =)
Sem ironia: é bom saber como funciona o tombamento, geralmente usado como argumento equivocado. Obrigado! Existe documentação oficial com essas definições?
Pedro,
Gostaríamos de saber como foi essa história da calçada. Se o GDF está dizendo isso está mentindo. Há muitas lendas em relação à proteção da cidade e as piores são que a cidade tem que ficar feia, largada, quebrada e mal resolvida por causa do tombamento. O estado de abandono ou de mal funcionamento é reflexo de péssimas gestões que vem destruindo a cidade desde sua inauguração. O tombamento protege nossa qualidade de vida.
O tombamento é definido por duas legislações. O Decreto 10.829/1987 e a Portaria IPHAN 314/1992 e estão disponíveis nesse link http://urbanistasporbrasilia.weebly.com/legislaccedilatildeo-de-proteccedilatildeo.html.
A definição do tombamento que expusemos é o entendimento que predomina entre os arquitetos urbanistas que prezam pela proteção de Brasília, baseado nessa legislação e no bom senso em relação ao caráter dinâmico de desenvolvimento da cidade.
Antes de postarem definições que não correspondem ao que está definido por lei e no processo de tombamento, deveriam conversar e pesquisar conosco ou nos arquivos do Iphan.
Melhor fazermos uma discussão a respeito do tombamento de Brasília. Estamos à disposição para isso, claro.
Prezadíssimo José Leme Galvão,
Agradecemos a observação. Na verdade temos deixado claro que essa definição é uma opinião do grupo.
O post estava desatualizado pois originou-se de imagens disponibilizadas por nós no Facebook (www.facebook.com/urbanistasporbrasilia)
Fizemos as devidas atualizações mas estamos sempre disponíveis para uma conversa! Grande abraço!
Olá. Gostaria de saber se os novos (e monstruosos) postes de pardais que estão sendo instalados em Brasília não ferem o tombamento? Os postes são enormes e maiores que os postes de luz e tem aqueles que atravessam a rua. Pode isso?
Oi Amanda! Esses novos postes estão chamando nossa atenção, assim como a nova iluminação da Esplanada, sobre a qual comentamos ano passado. No entanto são decisões isoladas do GDF, que normalmente acontecem sem que os órgãos se comuniquem. Seria ótimo o Iphan DF se manifestar a respeito.